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11 de março de 2009

Foi aniversário de um amigo meu esses dias, quis ser descolado e escrevi para ele:

PARABÉNS VIADO.

Me excluiu.

6 de março de 2009

(#)

Presidente Prudente está mais quente que ontem e provavelmente amanhã estará mais quente que hoje. Suar cansa, levar a toalha de rosto ao rosto 100 vezes por minuto cansa, tomar água e urinar feito bêbado no carnafunk cansa. O calor afeta, diretamente a vida de qualquer brasileiro, seja deixando a marca de caminhoneiro ou a marca do óculos, mas afeta sim.

Calor é uma coisa que mexe com todos os meus cinco sentidos:
#1 TATO: Me sinto um tritão, já que tudo é molhado, tudo é suado. Coisas ásperas machucam e coisas lisas escorregam demais. Escrever é complicado, a BIC não para na minha mão, rola até mensagem sexualmente subliminar, como se a caneta fosse o pole dance e meus dedos a fogosa que nele dança.
#2 PALADAR: No calor meu paladar sente somente o gosto transparente da água e o sal forte.
#3 AUDIÇÃO: É aqui que a coisa fica complicada. Tenta abrir algum saco plástico perto de mim! Tenta mastigar algo crocante perto de mim! Tenta mexer com alumínio perto de mim! Provavelmente tentarei me controlar, provavelmente não conseguirei e vou avançar em você, rosnando, e também provavelmente você pegará raiva.
#4 VISÃO: Com 7 graus de miopia e 8 de astigmatismo nunca esperei ver muita coisa não, mas se passo em uma calçada com pedras brancas, xingo até a sétima geração de quem a projetou. Essas calçadas têm que vir com um brinde: um óculos escuro por quem passa nela.
#5 OLFATO: O único cheiro que sinto no calor, infelizmente é do desodorante AXE ou o cheiro de asa, me culpo eternamente por fazer faculdade no período noturno e pegar ônibus no horário onde a galera trabalhadora sai do serviço. O famoso cheiro das 18h, uma mistura incrível de creme de pentear NEUTROX/DAVENE/PANTENE/SEDA/LINHAÇA/CREME DE BABAÇU com o desodorante que protege por um tempo menor que a jornada de serviço com um adicional do cheiro corporal, tudo bem batido num liquidificador, chamado ÔNIBUS.


Hoje ocorreu uma cena onde quase comecei meu ciclo de sangue.
Estava em um ônibus, sol dos dois lados, portanto não tinha como me esconder. Suava muito mesmo, camisa preta, calça preta e cueca boxer preta, tudo ajudando.
Eis que o ônibus para, entra uma avó e uma criança, a mãe entra pela porta de trás, deixa umas sacolas e diz para o filho que vai dar a volta, a criança que não é burra percebeu que a mãe ia embora e danou-se a chorar. O ônibus sai, olho para trás e a desgraçada da mãe rindo enquanto eu estava preso em uma lata retangular com uma criança chorando e ainda usando uma máscara do homem-aranha, aí saquei o seguinte:

Anderson + Família + Calor = Suzane von Richthofen
Anderson + Crianças + Calor = Alexandre Nardoni
Anderson + Amigos + Calor = Lindemberg Alves



FIM

20 de fevereiro de 2009

Maria do Interior

Vou para São Paulo hoje, daqui a pouco, sozinho. Vou pegar um ônibus e sentar do lado de uma pessoa que não conheço, tal pessoa qual terei de manter um diálogo, durante oito horas.
Estou me sentindo um personagem de época da novela das seis, da rede globo. Saindo do interior e indo para a capital, sozinho, em busca de dinheiro para a família tuberculosa.
A única diferença é que não estou saindo para morar na capital, nem em busca de dinheiro, muito menos com parente tuberculoso. Ou seja, não há nada em comum.
Ficarei seis dias lá, escrevei algo no final de todos os dias porque se eu na minha cidade já cometo gafes grandes e me atrapalho para pegar um ônibus, em São Paulo será o triplo.

19 de fevereiro de 2009

Incosciência muda

Quarto, escuridão, aconchego. Olhos abertos.
Sensação de infinito que no máximo mede três metros por três metros. Um misto de segurança e insegurança, afinal, não sei o que está na minha frente mesmo tendo decorado todos os objetos em minha volta.
Barulhos lá fora, não saio, não sei que horas ele virá e nem que horas ela irá embora. Quando o perco, meu dia se torna enjoativo, nojento e curto. Quero que a noite chegue logo, para quem sabe, poder fechar os olhos novamente ... mas ele não veio, desta vez.
A cama se torna minha cela, o quarto? minha prisão. A sensação muda, ele não vem e nem dá sinal de que virá e ela continua minha companheira. A inquietude toma conta, a pressa é tamanha que se exteoriza em meu corpo, que se mexe violentamente, o inconsciente não vem.
Passo, então, para o pior estágio: o de querer me libertar da cela, abrir a porta da prisão e ir tentar, em qualquer outro cômodo, algum entretenimento, sem medir o quão sujo este seja.
Ele chega! Ela se vai! A sensação muda novamente, uma alivio se pronuncia, o cansaço se exibe enquanto toda a minha jornada diária se lança à minha mente em flashes distorcidos da imagem real. Fecho os olhos, a venci, desta vez.





Algumas observações:
- Aproveitem porque raramente postarei algum texto com algum tipo de conteúdo. Este é um texto feito para a aula de Língua portuguesa na faculdade e resolvi posta-lo aqui.
- Não sou bissexual, as referências a ele e ela feitas no texto são referentes a sono e insônia.


16 de fevereiro de 2009

;'(

Infelizmente o post bomba explodiu!

13 de fevereiro de 2009

Reciclando

Minha vontade era apagar este blog e fazer outro, mas desisti, tem tanta coisa legal e linda aqui, que o manterei até o fim da minha faculdade.


O próximo post será uma BOMBA!