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19 de fevereiro de 2009

Incosciência muda

Quarto, escuridão, aconchego. Olhos abertos.
Sensação de infinito que no máximo mede três metros por três metros. Um misto de segurança e insegurança, afinal, não sei o que está na minha frente mesmo tendo decorado todos os objetos em minha volta.
Barulhos lá fora, não saio, não sei que horas ele virá e nem que horas ela irá embora. Quando o perco, meu dia se torna enjoativo, nojento e curto. Quero que a noite chegue logo, para quem sabe, poder fechar os olhos novamente ... mas ele não veio, desta vez.
A cama se torna minha cela, o quarto? minha prisão. A sensação muda, ele não vem e nem dá sinal de que virá e ela continua minha companheira. A inquietude toma conta, a pressa é tamanha que se exteoriza em meu corpo, que se mexe violentamente, o inconsciente não vem.
Passo, então, para o pior estágio: o de querer me libertar da cela, abrir a porta da prisão e ir tentar, em qualquer outro cômodo, algum entretenimento, sem medir o quão sujo este seja.
Ele chega! Ela se vai! A sensação muda novamente, uma alivio se pronuncia, o cansaço se exibe enquanto toda a minha jornada diária se lança à minha mente em flashes distorcidos da imagem real. Fecho os olhos, a venci, desta vez.





Algumas observações:
- Aproveitem porque raramente postarei algum texto com algum tipo de conteúdo. Este é um texto feito para a aula de Língua portuguesa na faculdade e resolvi posta-lo aqui.
- Não sou bissexual, as referências a ele e ela feitas no texto são referentes a sono e insônia.


2 pessoas comentaram:

Renatinha disse...

kkkkkk
noossa nao pague de jeito nenhum este post, como vc diz é um raridade e uma raridade muito boa rsrrsrsrs
gostei bastante fico bem legal , e tenta postar mais desta maneira .

Capitu disse...

ANDERSON!!
Você escreve super bem....nossa Parabéns...me curvo a você e ao seu texto...perfeito!!!