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20 de fevereiro de 2009

Maria do Interior

Vou para São Paulo hoje, daqui a pouco, sozinho. Vou pegar um ônibus e sentar do lado de uma pessoa que não conheço, tal pessoa qual terei de manter um diálogo, durante oito horas.
Estou me sentindo um personagem de época da novela das seis, da rede globo. Saindo do interior e indo para a capital, sozinho, em busca de dinheiro para a família tuberculosa.
A única diferença é que não estou saindo para morar na capital, nem em busca de dinheiro, muito menos com parente tuberculoso. Ou seja, não há nada em comum.
Ficarei seis dias lá, escrevei algo no final de todos os dias porque se eu na minha cidade já cometo gafes grandes e me atrapalho para pegar um ônibus, em São Paulo será o triplo.

19 de fevereiro de 2009

Incosciência muda

Quarto, escuridão, aconchego. Olhos abertos.
Sensação de infinito que no máximo mede três metros por três metros. Um misto de segurança e insegurança, afinal, não sei o que está na minha frente mesmo tendo decorado todos os objetos em minha volta.
Barulhos lá fora, não saio, não sei que horas ele virá e nem que horas ela irá embora. Quando o perco, meu dia se torna enjoativo, nojento e curto. Quero que a noite chegue logo, para quem sabe, poder fechar os olhos novamente ... mas ele não veio, desta vez.
A cama se torna minha cela, o quarto? minha prisão. A sensação muda, ele não vem e nem dá sinal de que virá e ela continua minha companheira. A inquietude toma conta, a pressa é tamanha que se exteoriza em meu corpo, que se mexe violentamente, o inconsciente não vem.
Passo, então, para o pior estágio: o de querer me libertar da cela, abrir a porta da prisão e ir tentar, em qualquer outro cômodo, algum entretenimento, sem medir o quão sujo este seja.
Ele chega! Ela se vai! A sensação muda novamente, uma alivio se pronuncia, o cansaço se exibe enquanto toda a minha jornada diária se lança à minha mente em flashes distorcidos da imagem real. Fecho os olhos, a venci, desta vez.





Algumas observações:
- Aproveitem porque raramente postarei algum texto com algum tipo de conteúdo. Este é um texto feito para a aula de Língua portuguesa na faculdade e resolvi posta-lo aqui.
- Não sou bissexual, as referências a ele e ela feitas no texto são referentes a sono e insônia.


16 de fevereiro de 2009

;'(

Infelizmente o post bomba explodiu!

13 de fevereiro de 2009

Reciclando

Minha vontade era apagar este blog e fazer outro, mas desisti, tem tanta coisa legal e linda aqui, que o manterei até o fim da minha faculdade.


O próximo post será uma BOMBA!

6 de fevereiro de 2009

I'm dying, I'm dying please, I want you, I need to be, WITH THE FUCKING DOCTOR!

Olha moça, minhas sinceras desculpas por (tentar) chamar o resgate quando sua filhas estava tendo convulsão ok?!


A menina soltando mais espuma pela boca do que o Mr. Bean no episódio da lavanderia e eu insistindo para mãe que era melhor ligar para o resgate e a mãe falava 'não, o médico é aqui do lado, ela tomou um remédio de manhã e tá com sono' OK, de manhã é uma coisa, mas duas horas da tarde é outra. Que remédio ela tomou? Uma porrada na cabeça?
A mãe não deixava eu ligar, ficava puxando a menina desmaiada pelo braço e falando 'Vamooos, levanta, o médico é do lado ...' e a irmã falava 'Aí mãe, deixa ela aí e vamos, que saco'. Imagina gente? 'deixa ela aí' ... depois vira essas loucas que atacam gente na rua e quem tem que sair correndo de madrugada sou eu né?
Meu ônibus veio e eu inconformado com aquela cena pedi pro motorista e a cobradora falarem com a mãe ... não adiantou porra nenhuma porque a mãe é uma idiota, uma sem noção. Não sei do final da história ... portanto escreverei um final alternativo:

Um unicórnio passou e levou a menina para uma vila encantada de unicórnios felizes e lá ela construiu uma casinha de pão-de-ló e viveu lá, cozinhando e fazendo doces para os unicórnios que pouco tempo depois morreram por causa das diabetes, ainda mais lá, no meio da vila encantada onde o SUS não chega e onde não tem insulina ;'(
Ela morou sozinha pra sempre até que um dia um menino chamado João e uma menina chamada Maria comeram a casa dela e ela virou uma sem teto que hoje em dia bate carteira na cidade de São Paulo.
FIM.





Considerações finais: Se um dia eu tiver algum tipo de problema no qual eu desmaie. Seja a gangue que consiga me pegar ou seja por algum remédio, nem que seja supositório, ME LEVEM PRO HOSPITAL OK. Obrigado.

2 de fevereiro de 2009

R.I.P

Hoje fui com uma amiga na universidade que irei estudar e sinceramente estou pensando em trancar o meu curso, que começa no dia 04. Por quê?
Temos que pegar um ônibus aos pedaços; uma pessoa pobre como eu e com labirintite de duas uma ou mora ao lado da universidade ou não faz faculdade porque andar naquele ônibus que treme mais que o mal de Parkinson do meu avô é coisa pra gente guerreira.

Mas a pior parte é que o meu senso de direção é péssimo, não sei usar mapa e muito menos bússola portanto sempre errava os corredores e minha amiga falava 'Anderson é por aqui!' daí eu virava à esquerda e era para a direita se virava à direita eram dois andares acima de mim. Fizeram eu descer e subir as escadas várias vezes porque nenhuma das secretárias entrava em acordo, uma dizia que eram dois andares acima outra que era no último, mas isso já era uma grande evolução porque antes a discussão era entre os CAMPUS. Não sabia onde buscar meu atestado pra fazer o cartão busão porque uma dizia que era no CAMPUS I e outra dizia que era no CAMPUS II mas graças ao senso de maritaca da Anna consegui - depois de uma hora - me localizar e encontrar a nossa sala de aula, que é uma do lado da outra e isso é bom porque ela me deixa na minha sala e me busca na hora de ir embora, né tia?


Na hora de voltar foi impossível não lembrar daquela música 'é no balanço do busão é no gingado da sanfona, o que atrapalha é o banco da poltrona' porque repito novamente, é uma tremedeira imensa. Quero ver a mulher que entrar nesse ônibus e não conseguir chegar ao orgasmo com aquele teco teco.


PS: Mentira, não vou trancar nada porque quero ter direito a cela especial se a fome falar mais alto.

IF I WAS A RICH BOY, NANANA ...

Não tem coisa mais last year do que gente rindo da pobreza alheia.
Um conhecido - não vou citar de onde porque citações já me causaram alguns problemas - passou em frente da minha casa, riu da minha humilde residência e saiu caminhando.

Pode rir. Você é rico, mas se tem algo que você NUNCA vai poder comprar são os dois cromossomos que te faltam pra arrumar essa sua cara de massa de pão.